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segunda-feira, 28 de março de 2011

Fernando de Noronha

Fernando de Noronha é um arquipélago pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco, formado por 21 ilhas e ilhotas, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a leste do estado do Rio Grande do Norte. Constitui um Distrito estadual de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal, cuja sigla era FN, e a capital era Vila dos Remédios. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado. A ilha principal tem 17 km² e fica a 545 km do Recife e a 360 km de Natal.

Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Jr., em 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 8 km², para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos - o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta. O centro comercial em Noronha é Vila dos Remédios, mas não é considerada capital por ser a ilha um distrito estadual. O parque nacional é hoje administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

História

A ilha, ao ter sido descoberta pelo reino de Portugal, foi designada de Ilha de São João da Quaresma, provavelmente por Gaspar de Lemos, em 1500, ou por uma expedição da qual Duarte Leite erroneamente terá atribuído o comando a Fernão de Noronha, realizada em 1501–1502. Porém o primeiro a descrevê-la foi Américo Vespúcio, que tomou parte na expedição de Gonçalo Coelho.

O fato de já ser chamada Ilha de Fernão de Noronha por Frei Vicente do Salvador, tal como hoje é conhecida, está justificado por provir do nome do primeiro proprietário da capitania hereditária, Fernão de Noronha ou Fernão de Loronha, após doação de D. Manuel I em 16 de fevereiro de 1504.

O arquipélago foi invadido algumas vezes, nomeadamente em 1534 por ingleses, de 1556 até 1612 por franceses, em 1628 e 1635 pelos holandeses, voltando ao controle português em 1700, para ser novamente conquistada pelos franceses em 1736 e definitivamente ocupada pelos portugueses em 1737.

Colônia prisional

Antes de se tornar o paraíso turístico e ecológico dos dias atuais, o arquipélago foi local de detenção de condenados enviados a cumprir pena no presídio ali existente, que funcionou de 1737 a 1942, sendo que de 1938 em diante apenas para presos políticos do Estado Novo.

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